Na tarde de 28 de julho, terça-feira, o Cras-Centro de Referência de Assistência Social de Marialva promoveu encontro de Grupos Socioeducativos (Grupo Qualidade de Vida e Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Espaço Jovem), com o objetivo de refletir o tema: Preconceito e Discriminação Racial na Sociedade Brasileira.

Agradecemos a palestrante profª Vera Lúcia Dutra, coordenadora do Cemei-Centro Municipal de Educação Infantil Márcia Regina Zucoli Colombari, que gentilmente atendeu a solicitação e conduziu uma tarde de reflexões, troca de experiências e construção do conhecimento sobre o tema.

Neste encontro estiveram presentes mais de 100 pessoas beneficiárias dos programas da Assistência Social de Marialva. Os agradecimentos se estendem ao apoio e presença sempre garantida da secretária de Assistência Social, Maria Ângela Martins Molina Silvestre-Mari; da assistente social do Órgão Gestor, Roselene Pavezi do Amaral; e das coordenadoras do Espaço Jovem, Rose Kavisk e Silene de Oliveira.

Por que discutir o racismo?

Hoje, 53% da população brasileira é considerada negra e/ou parda, segundo pesquisa do IBGE. Somos o segundo país com a maior população negra do mundo. Apesar de maioria, os afro-brasileiros representam apenas 20% do PIB. O desemprego é 50% superior ao restante da sociedade, e a renda é metade da população branca.

Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas) os negros no país são os que mais são assassinados, são os que têm menor escolaridade, menores salários, maior taxa de desemprego, menor acesso à saúde, são os que morrem mais cedo e têm a menor participação no Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, são os que mais lotam as prisões e os que menos ocupam postos nos governos.

O racismo é qualquer pensamento ou atitude que separam as raças humanas por considerarem algumas superiores a outras. Racismo é um sistema de opressão que nega direitos, vai além de ofensas.

No Brasil vivemos o chamado Preconceito Institucionalizado onde negros não são a minoria, os pobres não são definitivamente a minoria, as mulheres não de forma alguma a minoria, mas o preconceito sempre se revelará como uma tentativa dos dominadores de segregar os dominados.

Maiores informações: (44) 3232-8354.