Humberto Feltrin recebe convidados da cidade japonesa de Fukuoka, acompanhados de representantes da colônia nipônica de marialva, e reafirma importância dos imigrantes no desenvolvimento do município

Comitiva de japoneses visita prefeito e lembra o ?Imin 100?

Segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

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O prefeito Humberto Feltrin recepcionou em seu gabinete anteontem comitiva liderada por Kenzo Ito, que apresentou-lhe Keiko e Sadao Shiraishi, oriundos da cidade japonesa de Fukuoka. O casal, primo de sua esposa, Dirce Ito, esteve na cidade para rever amigos e parentes e aproveitou para fazer visita de cortesia ao prefeito.

 
A comitiva, integrada também por Akio Akiyoshi, Iolanda Nabeshima, Roberto Ito e Toyoko Akiyoshi, foi recepcionada pelo prefeito, o chefe de gabinete Evandir Martins Zucoli e o ex-secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Luis Carlos Stéfano. “Foi um momento muito especial, em função da importância da col,ônia para a cidade”, resumiu o prefeito.
 
Os convidados receberam como lembrança caixas de suco de uva e réplicas em miniatura do monumento à uva. Aliás, é oportuno lembrar que Kenzo Ito, quando vice-prefeito, entre 1982/88, criou o eslogan ‘Marialva – Capital da Uva Fina’ e organizou a primeira festa da uva para valorizar o vigor da atividade víticola no município.
 
A visita acontece num momento especial para os imigrantes, que comemoram os 100 anos da chegada dos primeiros japoneses ao país. Em Marialva, as primeiras famílias de imigrantes chegaram em 1937 hoje as tradições da cultura nipônica são preservadas tendo como referência a Associação Cultural e Esportiva de Marialva (Acem).
 
Para celebrar o centenário da imigração, o governo municipal constrói monumento assinado pelo arquiteto Marcos Kenji que associa diversos elementos que remetem às características dos orientais. “A importância dos imigrantes na história do município justificam essa homenagem”, afirma o prefeito, que pretende inaugurar o monumento no início de julho.
 
 
O monumento, de base triangular, com todos os lados iguais, invoca a figura do equilíbrio e da perfeição, características marcantes dos japoneses. De acordo com o arquiteto Marcos Kenji, o corpo da obra, de aparência bruta e irregular, representa a rusticidade da vida dos primeiros imigrantes e as dificuldades que enfrentaram para se integrarem a uma nova sociedade.
 
Placas de granito polido que contornam a estrutura demonstram o grande trabalho já realizado pelos imigrantes e seus descendentes ao longo da história, “partindo de uma situação de adversidade para uma posição de respeito e plena integração à sociedade brasileira”, frisa o arquiteto Marcos Kenji.
 
No topo da estrutura uma esfera representa o sol, símbolo do país e o globo terrestre com aplicação das bandeiras do Brasil e do Japão em alto relevo, ligados por anéis com a logomarca da comemoração dos 100 anos da imigração. Os anéis são representativo do forte elo de integração existente entre os dois países.
 

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