Manter o preço da tarifa de água, uma das mais baixas da região, e melhorar a qualidade dos serviços, com investimentos na ampliação da rede de abastecimento são prioridades da Secretaria de Água e Esgoto (SAE), que vem cumprindo esses objetivos com inversão de recursos num ambicioso cronograma de obras. (Na foto, instalação do novo reservatório de água da Vila Brasil).
A reestruturação do sistema de captação e distribuição de água mudou o perfil do serviço para atender a contínua expansão urbana do município. Apesar dos investimentos na infra-estrutura, a eficiência do sistema depende do uso racional da água pela comunidade, razão pela qual a SAE mantém programa que alerta contra o desperdício.
“Água é um bem precioso e esgotável. É necessário usá-la de forma racional”, afirma Carlos Cezar Calil, secretário de Água e Esgoto. Palestras, distribuição de folhetos explicativos e visita de estudantes às minas fazem parte do esforço da secretaria no sentido de conscientizar sobre o ciclo da água e de quanto o bem é indispensável para a manutenção da vida, razão pela qual precisa ser preservada.
Marialva é um dos muitos municípios da região que têm o domínio da captação e distribuição da água, o que na prática significa que o serviço é municipal e, portanto, não pertence à Sanepar. A água que chega às torneiras dos moradores vem de duas grandes minas, cuja vazão diminui no verão em função da estiagem.
A água é captada de 23 poços semi-artesianos que abastecem 18 reservatórios espalhados por locais estratégicos da cidade com capacidade para 1,7 milhão de litros. Marialva tem 8,3 mil ligações de água e o município está localizado sobre o aqüífero Guarani, o maior manancial de água doce do mundo.
“Mas não devemos nos iludir com a grandiosidade dessa reserva, que assim como outros recursos naturais precisam ser explorados com responsabilidade para não se esgotarem”, afirma o secretário de Água e Esgoto, que contabiliza resultados positivos com o trabalho de conscientização sobre o uso racional do precioso líquido.