Apesar do relatório divulgado pelo Ministério da Saúde excluir o Paraná da lista dos Estados com risco de epidemia de dengue em 2009 e o Paraná, o secretário da Saúde, Gilberto Martin, as ações desenvolvidas no Estado ao longo deste ano garantiram uma queda de 97% no número de casos da doença.
Entretanto, o secretário faz um alerta. “Se baixarmos a guarda, corremos o risco de uma epidemia sim. Portanto, o poder público continuará mobilizado e precisamos que a população também continue fazendo sua parte, não deixando possíveis criadouros do mosquito”, esclarece.
Essa preocupação permeia a as ações dos municípios, entre eles Marialva, que realizará nos dia 6 e 7 deste mês um ‘arrastão’ pra tirar das residências e estabelecimentos comerciais entulhos que possam servir de abrigo para a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes Aegipty.
“De fato, não podemos relaxar no combate da doença, pois se não investirmos na prevenção e na conscientização da comunidade acerca dos riscos da dengue, podemos criar as condições para o surgimento de casos que podem levar a uma epidemia”, afirma o secretário municipal de Saúde, João Dorival Garcia Gea, o Vavá.
Vavá lembra que, com a chegada do calor, é preciso enfatizar os cuidados necessários para que não haja infestação do vetor e ocorrência da doença. “Queremos nos manter fora da zona de risco para o aumento de casos”, afirma o secretário municipal de Saúdem que pede a colaboração da comunidade para o ‘arrastão’. .
O objetivo da mobilização é estimular a comunidade a se livrar de objetos e entulhos que possam servir de criadouros para o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. “Esses objetos devem ser colocados em frente às casas para posterior retirada”, afirma o secretário de Saúde, convencido de que a comunidade vai dar resposta positiva aos apelos da campanha.
Pneus velhos, latas, garrafas, vasos e tantos outros objetos são os alvos do arrastão, que terá apoio de agentes comunitários de saúde. Os servidores enfatizarão a necessidade da prevenção como arma estratégica para combater o mosquito da dengue, que prolifera no verão por conta da umidade e do descaso com os locais que armazenam água e servem de abrigo para as larvas.