A Secretaria de Estado da Sa�de vai intensificar as fiscaliza��es em postos de combust�veis a fim de avaliar as condi��es sanit�rias e de sa�de dos trabalhadores nestes locais.

A partir da avalia��o, os postos ser�o orientados sobre as medidas para diminuir os riscos � sa�de dos frentistas, mec�nicos, atendentes e outros trabalhadores. A principal preocupa��o � com a contamina��o por benzeno, subst�ncia t�xica presente nos combust�veis.

Nesta semana, m�dicos, enfermeiros e outros profissionais foram capacitados em Curitiba para melhorar a vigil�ncia em sa�de e a assist�ncia dos trabalhadores. Uma videoconfer�ncia tamb�m foi promovida para sensibilizar os t�cnicos das 22 regionais de sa�de do Estado.

?Com o passar do tempo, a exposi��o ao benzeno pode causar s�rios danos � sa�de, podendo favorecer o desenvolvimento de doen�as como o c�ncer?, disse o diretor do Centro Estadual de Sa�de do Trabalhador, Jos� L�cio dos Santos.

Os sintomas de intoxica��o cr�nica por benzeno s�o de dif�cil percep��o, por isso � necess�rio realizar exames peri�dicos para avaliar a sa�de desses trabalhadores. A libera��o do benzeno � maior durante a transfer�ncia da carga de combust�vel do caminh�o para os tanques reservat�rios, mas tamb�m ocorre durante o abastecimento dos ve�culos. Por isso, toda a �rea de abrang�ncia do posto de combust�vel � pass�vel de contamina��o.

Segundo pesquisas mesmo os postos de combust�veis com n�veis aceit�veis de benzeno oferecem riscos. De acordo com o presidente do Sindicato dos Empregados em Postos de Combust�veis de Curitiba (Sindepospetro), Lairson Sena, os malef�cios dessa subst�ncia s�o respons�veis pela maioria das queixas dos frentistas. ?Eles reclamam principalmente de dor de cabe�a, tontura, rinite e ard�ncia na pele e nos olhos?, afirmou Senna.

O Sindepospetro j� vistoria os postos da capital e mant�m parcerias com o Minist�rio P�blico e secretarias estadual e municipal da Sa�de. ?Se encontrada irregularidade, o propriet�rio do posto tem 15 dias para san�-la. Caso n�o haja solu��o, o Minist�rio P�blico � acionado para a elabora��o de um termo de ajustamento de conduta?, explicou Sena.


Fonte: http://www.aen.pr.gov.br