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O CAPS ? Centro de Atenção Psicossocial de Marialva realiza de 04 a 08 de fevereiro, das 08h as 16h30 (sem intervalo para almoço), uma grande feira de artesanato. Durante toda a semana, uma barraca estará montada em frente ao centro, que se localiza a Praça Ademar Bornia, nº 112 (atrás do Colégio Bittencourt).
Quem por lá passar encontrará guardanapos, toalhas de mesa, tapetes de crochê, cachecóis, quadrinhos, artigos decorativos e outros artesanatos a partir de R$ 2,00.
Todo o material foi produzido pelos pacientes do CAPS e a renda oriunda da comercialização será utilizada em atividades de lazer e dividida entre o grupo de pessoas atendidas pelo Centro.
De acordo com a Coordenadora do CAPS, Carina Frazatto, o objetivo é oferecer atendimento à população, realizar o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.
É função dos CAPS:
- prestar atendimento clínico em regime de atenção diária, evitando as internações em hospitais psiquiátricos;
- acolher e atender as pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, procurando preservar e fortalecer os laços sociais do usuário em seu território;
- promover a inserção social das pessoas com transtornos mentais por meio de ações intersetoriais;
- regular a porta de entrada da rede de assistência em saúde mental na sua área de atuação;
- dar suporte a atenção à saúde mental na rede básica;
- organizar a rede de atenção às pessoas com transtornos mentais nos municípios;
- articular estrategicamente a rede e a política de saúde mental num determinado território
- promover a reinserção social do indivíduo através do acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.
Estes serviços devem ser substitutivos e não complementares ao hospital psiquiátrico. De fato, o CAPS é o núcleo de uma nova clínica, produtora de autonomia, que convida o usuário à responsabilização e ao protagonismo em toda a trajetória do seu tratamento.
Os projetos desses serviços, muitas vezes, ultrapassam a própria estrutura física, em busca da rede de suporte social, potencializadora de suas ações, preocupando-se com o sujeito e a singularidade, sua história, sua cultura e sua vida cotidiana.