Em 2010, atrav�s da aprova��o da C�mara Municipal, a ent�o Secretaria de �gua e Esgoto passou a ser SAEMA ? Servi�o de �gua e Esgoto de Marialva. Os resultados positivos s�o vis�veis. Confira o balan�o das informa��es:

ESTRUTURA
O munic�pio de Marialva tem seu abastecimento de �gua pot�vel pelas seguintes fontes: Duas nascentes (minas) e vinte e sete po�os semi-artesianos em atividade, e dois po�os j� perfurados e prontos para serem instalados.
O SAEMA ? Servi�o de �gua e Esgoto de Marialva � respons�vel pelo abastecimento de �gua pot�vel e pelo tratamento da mesma com Hipoclorito de S�dio, que � realizado atrav�s de bombas dosadoras instaladas em pontos estrat�gicos. Tamb�m j� estamos nos preparando para iniciar a fluoreta��o, que � a nova exig�ncia do Minist�rio da Sa�de, conforme rege a portaria 2.914 de 12 de dezembro de 2011.

AN�LISES
Realizamos mensalmente 40 an�lises, sendo trinta bacteriol�gicas e dez f�sico-qu�micas, no laborat�rio do CISMAE - Cons�rcio Intermunicipal de Saneamento Ambiental do Paran�, localizado na cidade de Maring�.

NASCENTES
Temos duas nascentes (minas), onde s�o retirados da adutora I mais de 90 m� de �gua (noventa mil litros), e da adutora II mais de 200 m� (duzentos mil litros) de �gua por hora, para o abastecimento da �rea central da cidade. Os locais onde se encontram essas nascentes est�o em bom estado de conserva��o e bem preservados.

LIGA��ES DE �GUA
O munic�pio de Marialva possui mais de 9.400 liga��es de �gua pot�vel, que atendem mais de 27.000 pessoas da �rea urbana, distritos e algumas ch�caras na zona rural. As demais liga��es rurais possuem abastecimento pr�prio.

LIGA��ES DE ESGOTO
Atualmente nosso Munic�pio possui aproximadamente 49% de rede coletora de esgoto que corresponde 4.600 liga��es, que tem seu destino final, parte na lagoa de tratamento do ribeir�o Sarandi, e a outra parte na lagoa de tratamento do ribeir�o Marialva.

OBRAS DE AMPLIA��O DA REDE DE ESGOTO
Citamos ainda que o SAEMA em parceria com o Governo Municipal de Marialva est� trabalhando na amplia��o da rede coletora de esgoto em nosso munic�pio, com recursos do PAC (Programa de Acelera��o do Crescimento), um projeto do Governo Federal, onde Marialva foi contemplada com R$ 8.140.923,76 (oito milh�es, cento e quarenta mil, novecentos e vinte e tr�s reais e setenta e seis centavos) para execu��o da rede coletora de esgoto sanit�rio e para a constru��o da lagoa de tratamento. Com esse mega projeto, atingiremos um percentual de quase 100% de esgoto em nosso munic�pio.

LAGOA RIBEIR�O SARANDI
A lagoa do ribeir�o Sarandi foi ampliada e remodelada, visto que foi executada a segunda etapa do projeto, que � a constru��o da cerca de prote��o e a instala��o do filtro de polimento, para dar um melhor tratamento no esgoto antes de ser lan�ado no rio, evitando com isso a polui��o do mesmo e preservando o meio ambiente, tendo tamb�m o cuidado de realizar as an�lises de DBO (densidade biol�gico de oxig�nio), DQO (densidade qu�mica de oxig�nio), para ter certeza que a lagoa est� fazendo seu trabalho de forma correta.

LIGA��ES CLANDESTINAS
Um problema de grandes propor��es que estamos encontrando em nosso munic�pio � a liga��o clandestina de �gua de chuva em nossas redes coletoras de esgoto. Salientamos que a �gua de chuva deve ser direcionada nas galerias pluviais, ou nos po�os de drenagem. Informamos que tal pr�tica � caracterizada como crime ambiental. Nota-se que quando chove, o volume de �gua � muito grande e nossas redes coletoras de esgoto n�o suportam, porque n�o foram planejadas para essa finalidade, e com isso faz-se com que, casas se alaguem com o esgoto, causando assim um enorme transtorno aos moradores e � pr�pria administra��o p�blica.

DESPERD��IO DE �GUA
Outro grande problema que estamos encontrando em nosso munic�pio � a falta de conscientiza��o da popula��o que est� desperdi�ando �gua. S� para termos um par�metro, a ONU ? Organiza��o das Na��es Unidas, diz que o consumo di�rio de uma pessoa deve ser de 150 litros de �gua/dia, para fazer todas as suas necessidades. Aqui, a m�dia � muito maior.
Em nosso munic�pio s�o retirados do sub-solo aproximadamente 13.603.000 m� litros de �gua pot�vel diariamente. Esse c�lculo � utilizado como base. O tempo de trabalho de cada po�o depende da sua produ��o (volume de �gua).

N�MEROS
Tomando-se como base, que nosso munic�pio tem aproximadamente 33.000 habitantes, e que cerca de 4.800 destes moram em zona rural sem cobertura do SAEMA, estimamos que cerca de 28.200 habitantes - entre moradores da zona urbana, distritos e ch�caras - usufruem deste beneficio.
Fazendo um c�lculo estimado, cerca de 45% desse volume � perdido entre vazamentos em redes de distribui��o, lavadores de ve�culos e perda de pot�ncia devido a curva dos equipamentos, desn�veis e dist�ncia do po�o at� o reservat�rio. Assim, chegamos a um valor de 6.121.350 litros de �gua, restando 7.481.650 litros de �gua, a serem distribu�dos entre uma popula��o de 28.200 habitantes. Sendo assim, o consumo por habitante � de aproximadamente 265 litros de �gua por dia, sendo 76,67% maior do que o consumo estimado pela ONU. Um dos motivos destes gastos excessivos no consumo de �gua s�o os in�meros hidr�metros danificados. Isso faz com que as pessoas n�o tenham a no��o do que realmente est�o consumindo, e se tem, n�o levam em considera��o, porque o pre�o de nossa �gua � um dos menores do pa�s. O valor � t�o baixo que com o pre�o de um refrigerante de 02 litros ou uma cerveja de 600 ml, � equivalente ao pre�o de 4.600 litros de �gua fornecido pelo SAEMA. Gradativamente, os hidr�metros avariados v�m sendo substitu�dos.

CONSUMO DE ENERGIA EL�TRICA
S� para ter uma no��o, s�o gastos em m�dia R$ 105.000,00 em consumo de energia el�trica para manter algumas bombas funcionando praticamente 24 horas - valor que representa 52,5% do faturamento mensal bruto do SAEMA.

AUTARQUIA X AUTONOMIA
Autarquia significa poder sobre si mesmo, � ter autonomia para poder gerenciar, decidir o que tem que ser executado no sistema de �gua, para que possamos ter um sistema funcional que atenda bem as necessidades da nossa popula��o. Autarquia n�o � terceirizar nossa �gua, como algumas pessoas podem dizer. Pelo contr�rio. A �gua continuar� sendo do nosso munic�pio, do nosso povo, mas com uma diferen�a grande, com condi��es de poder investir em saneamentos b�sicos preservando as nossas nascentes (minas) e os len��is fre�ticos, proporcionando melhor qualidade de vida a nossa popula��o. Exemplo vivo da import�ncia da transforma��o em autarquia � o nosso munic�pio vizinho, Sarandi, que sofria muito com falta de �gua e de recursos para investir em melhorias tais como reservat�rios de �gua e po�os semi-artesianos. S� com a mudan�a para autarquia � que o Munic�pio de Sarandi teve condi��es de fazer essas obras, e sanando esse grav�ssimo problema que o munic�pio sofria. Relatamos ainda que a Funda��o Nacional da Sa�de (FUNASA), n�o libera recursos para munic�pios que tem seu sistema de �gua como departamento e o Minist�rio das Cidades n�o libera verbas na �rea de saneamento para munic�pios que tem sua popula��o inferior a 50 mil habitantes.

ARMAZENAMENTO DE �GUA
Outro problema muito s�rio que o SAEMA vem encontrando, � como armazenar essa �gua, para que nossas bombas possam trabalhar menos tempo, e tamb�m podermos fazer a manuten��o das mesmas sem comprometer o abastecimento de �gua da cidade. A capacidade de armazenamento adequado para o nosso munic�pio seria de 6.000.000 de litros de �gua, e temos apenas capacidade de armazenar 2.100.000 litros de �gua. Sabemos da import�ncia de novos reservat�rios, por isso estamos investindo como, por exemplo, no Jardim Planalto ? reservat�rio de 100 m� (cem mil litros), no Jardim Hamada 200 m� (duzentos mil litros), e estamos trabalhando em conjunto com a FUNASA em um projeto que visa centralizar o abastecimento assim como o armazenamento de �gua do nosso munic�pio.

INVESTIMENTOS
Citamos tamb�m que em pouco mais de dois anos da cria��o da autarquia SAEMA, j� foram investidos com recursos pr�prios aproximadamente R$ 1.200.000,00 em melhorias no sistema de saneamento. Entre as conquistas, destacamos a perfura��o de 8 po�os semi-artesianos, sanando um problema antigo de falta de �gua em nosso munic�pio, principalmente na parte alta da regi�o central de cidade, bem como nos Jardins Cust�dio, Salen Chad e Conjuntos Marialva II e III, al�m de 03 reservat�rios, equipamentos em geral, aquisi��o de um terreno de 3,5 alqueires para constru��o da nova lagoa de tratamento, aproximadamente 750 metros de rede coletora de esgoto (obra esta realizada na Avenida Crist�v�o Colombo e Rua Wenceslau Braz) e tamb�m 1.000 metros de adutora em 140 mm destinada ao reservat�rio central, dentre muitas outras melhorias.

AUTARQUIA ? UM BOM NEG�CIO PARA O POVO
Diante dessa breve exposi��o, constatamos que o Governo Municipal, bem como a C�mara Municipal de Marialva agiram de forma inteligente, visando o interesse p�blico de nossos mun�cipes, apostando em uma gest�o eficaz nos servi�os essenciais de �gua e esgoto. Verificando-se a necessidade de ampliar e melhorar tal sistema, tomou-se a decis�o de transformar o SAE - Secretaria de �gua e Esgoto em SAEMA ? Servi�o de �gua e Esgoto de Marialva. Foi com essa transi��o que a popula��o marialvense notou a consider�vel evolu��o dos servi�os prestados.

Maiores informa��es: (44) 3232 8354.