Uma iniciativa da Prefeitura de Marialva, por meio de sua Secretaria de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente, reuniu empresários e entidades do setor da uva de Marialva na sede da Receita Estadual, em Maringá. O treinamento ocorreu nesta quarta-feira, dia 24, e teve como objetivo informar aos presentes sobre a Nota Fiscal de Produtor eletrônica (NFP-e), que será obrigatória a partir do primeiro dia de 2019 para operações interestaduais.

Ministrado pelos auditores fiscais Antonio Carmo Pacífico e Arciete Torres de Almeida Pará, a reunião compartilhou entre os presentes informações sobre legislação, procedimentos técnicos (no sistema da Receita Estadual) e procedimentos administrativos recomendados para uma melhor adaptação a essa obrigatoriedade. O público-alvo foram empresas que comercializam uvas de Marialva aqui e em outros estados, além de associações e outras entidades do setor.

Resultados

De acordo com Antonio Carmo Pacífico, da Receita Estadual, nosso município emite muitas notas interestaduais relacionadas a esse tipo de atividade, na ordem de 25 a 30 milhões de reais em mercadorias, aproximadamente, por ano. “É de fundamental importância essas empresas participarem do processo, porque elas é que têm contato direto com o produtor e podem auxiliar na migração da emissão manual dessas notas para a eletrônica”, afirmou.

A gerente Sonia Aparecida Faria Gallo, da área administrativa da Associação Norte Noroeste Paranaense dos Fruticultores (Anfrut), considerou válido o treinamento. “Como existe a obrigatoriedade a partir de 1° de janeiro, fomos para conhecer como funciona, se é difícil, se é fácil, e saber como transmitir isso para o produtor”, contou.

Segundo Paulo Cesar da Silva, operador da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente no Sistema CAEC/FPM, da Receita Estadual, o evento foi fundamental diante da obrigatoriedade da NFP-e para operações interestaduais. “Tivemos essa ideia porque facilita muito quando todos os envolvidos, e não só os produtores, se informam sobre o assunto, auxiliando a todos na adequação às novas exigências e às novas tecnologias”, concluiu.