Sexta-feira, 18 de outubro de 2019
Última Modificação: 18/10/2019 17:47:06 | Visualizada 625 vezes
Identificação precoce do fungo permite um melhor processo de tomada de decisão sobre a aplicação de fungicidas
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Nesta semana, em Marialva, foi concluída a instalação dos coletores de esporo da ferrugem da soja, o fungo Phakopsora pachyrhizi. O trabalho é realizado pela EMATER em parceria e com apoio da Prefeitura de Marialva.
Os coletores de esporos são pequenos equipamentos, de construção simples, que basicamente permitem a passagem de vento em seu interior, onde fica localizada uma lâmina, que coleta partículas contidas no ar, inclusive os esporos de ferrugem asiática da soja, que por sua vez é trocada periodicamente para a leitura em laboratório, a fim de identificar a chegada/presença da ferrugem da soja na lavoura.
Tal informação é relevante aos produtores de soja e técnicos, pois uma vez identificada a chegada do fungo causador da ferrugem-asiática onde o coletor está instalado, essa informação subsidia a assistência técnica e os agricultores sobre o momento de fazer a primeira aplicação de fungicida para controle da doença.
Esse trabalho com coletores de ferrugem, há mais de 5 anos, é consagrado no estado e na nossa região, inclusive aqui em Marialva, e faz parte do MID – Monitoramento Integrado de Doenças, que ocorre juntamente com o MIP – Monitoramento Integrado de Pragas em Soja, sendo realizado pelos profissionais da EMATER que integram a equipe do Projeto Grãos e conta com apoio da Campanha Plante Seu Futuro – adote boas práticas de produção no campo.
A campanha é capitaneada pelo Governo do Estado do Paraná por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e diversos parceiros no âmbito estadual: Faep/Senar, Fetaep, Ocepar/Sescoop, Itaipu Binacional, Embrapa-Soja, Emater e Iapar, entre outros apoiadores e parceiros locais, como é o caso da Prefeitura de Marialva.
Segundo o Engenheiro Agrônomo Fabianderson Jose Baio de Souza, sediado na unidade municipal da Emater em Marialva (PR), os resultados obtidos com o monitoramento e manejo das lavouras de soja na última safra permitiram, por exemplo, a redução das aplicações de defensivos agrícolas a menos de 1/3 do que os produtores têm feito, em geral, para o controle de pragas e doenças, permitindo assim ao produtor reduzir seus custos de produção, diminuir a exposição aos defensivos agrícolas (agrotóxicos), sem que tenha queda na produção de sua lavoura.
As localizações dos coletores e resultados da ocorrência ou não de esporos da ferrugem da soja em Marialva e outros municípios do Estado do Paraná (rede de coletores) podem ser consultadas no site da EMATER, no SISTEMA DE ALERTA FERRUGEM, que entrará em funcionamento nos próximos dias.
Vale frisar que o coletor de esporos é uma ferramenta a mais para a tomada de decisão sobre a aplicação de fungicidas, que deve levar em conta também o estágio da cultura e as condições climáticas. Reforça-se que o manejo da ferrugem-asiática da soja deve envolver todas as estratégias disponíveis: o vazio sanitário, o uso de cultivares com gene(s) de resistência, a semeadura no início da época recomendada, o uso de cultivares precoces e o controle químico.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Marialva
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