De tempos em tempos, servidores da Saúde compartilham conhecimento e dicas sobre cuidados com a saúde para alunos de escolas de Marialva, em uma parceria constante entre as Secretarias Municipais de Saúde e de Educação.

Uma dessas iniciativas foi realizada nesta quinta-feira, 13 de junho, quando foram realizadas palestras sobre vacinação para as crianças do 4º ano do Ensino Fundamental I da Escola Municipal Maria dos Santos Severino, no Jd. Planalto, a convite da professora Michelli Cypriani.

Na atividade, que contou com a ilustre presença da Maria Gotinha, as técnicas em enfermagem da Central de Vacinas do município, Silvana de Moura e Viviane Dilana Rodrigues, conduziram uma dinâmica, com a qual as crianças aprenderam diversos aspectos sobre vacinas: desde a história de criação da primeira delas, até os tipos existentes, e como elas agem no organismo para nos protegerem das doenças.

Além disso, as crianças conheceram algumas doenças que nos dias de hoje não são nem faladas mais, graças às vacinas, mas que antigamente já chegaram a infectar milhões de pessoas, inclusive com alta incidência de mortes, como foi o caso da varíola por exemplo.

Só para se ter uma ideia, nos 80 anos em que esteve ativa no mundo, a varíola matou 300 milhões de pessoas, um número maior que a população do Brasil inteiro, e muito superior ao número de pessoas que faleceram por conta de outras doenças também graves, tais como tuberculose, hanseníase, gripe espanhola e Aids.

"A vacina contra a varíola fez com que esta doença se tornasse praticamente irrelevante hoje. Este é apenas um dentre tantos exemplos de doenças cujos surtos foram controlados e até extintos graças aos processos de imunização. Um grande exemplo, também, principalmente no Brasil, é a poliomielite (paralisia infantil), que não tem novos casos por aqui desde 1989, graças à vacinação", explica a técnica em enfermagem da Central de Vacinas, Silvana de Moura.

"Da mesma forma, o surto de Covid foi controlado com a vacina, que fez com que o número de mortes pela doença caísse consideravelmente, e também os casos graves, permitindo que as pessoas pudessem voltar a trabalhar e as crianças voltar para a escola, após o difícil período de confinamento imposto pela pandemia", acrescenta Viviane Dilana Rodrigues, também técnica em enfermagem da Central de Vacinas.