Em mais uma visita de inspeção, a vice-prefeita de Marialva, Kátia Feltrin, conferiu nesta terça-feira, dia 2, o andamento das obras da Estação Compacta de Tratamento de Esgoto, que vão permitir a ligação do Jd. Planalto, do Conjunto João de Barro e das imediações à rede de esgoto, desativando também a lagoa de tratamento que, instalada há mais de 40 anos, tem sido motivo de cobranças de órgãos ambientais e do Ministério Público há mais de 10 anos. A obra, portanto, resolve não apenas uma demanda de saneamento básico, mas também problemas institucionais graves junto aos órgãos de controle.

Com tecnologia compacta, não expondo os efluentes ao ambiente, a Estação será capaz de tratar esgoto em todos os níveis, sem causar mau cheiro. Logo de saída, já vai ter uma capacidade de tratamento equivalente a 25 mil pessoas, beneficiando principalmente as cerca de 5 mil pessoas que ainda não têm acesso à rede de esgoto e que - até o momento - utilizam fossas sépticas.

A obra soma investimentos de mais de R$ 30 milhões, sendo o maior orçamento da história de Marialva. Parte desse investimento foi para adequar o projeto anterior, que não comportava a necessidade real do município e, também, não cumpria com algumas exigências legais, ambientais e de saúde. Adequando-se o projeto, evita-se novos gastos com obras de melhorias no futuro breve.

Após essas adaptações, chegou a hora das etapas finais dessa grande obra. Com isso, passa a ser possível iniciar a construção da rede seca do Jd. Planalto. Essa construção será feita com perfuração nas esquinas até o nível do subsolo, sendo um sistema tecnológico mais rápido e com dano bastante reduzido às calçadas na frente das casas. A rede seca é a que liga as casas ao emissário, que é o que leva os dejetos até a estação de tratamento e que já está pronto. A previsão para a nova estação estar em funcionamento é, provavelmente, em setembro.

"A nova Estação Compacta de Tratamento de Esgoto será capaz de tratar efluentes de cerca de 25 mil pessoas, porém - como é construída de forma modular - ela conseguirá tratar o esgoto da cidade acompanhando seu crescimento em até 50 mil novas pessoas, sendo considerada a estação mais tecnológica do Brasil", explica o superintendente do SAEMA, João Vitor Pimentel.