Segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
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A entrada em operação do novo reservatório da Vila Brasil, com capacidade para 100 mil litros, amplia em mais de 60% o volume de água à disposição da região, considerando que o tanque substituído armazenava 60 mil litros. O investimento resolve problema gerado pelo aumento do consumo, com a expansão urbana da vila e dos bairros adjacentes.
"Estamos atentos ao crescimento da cidade e aos pontos críticos criados pela expansão da base de consumo de água, o que gera um desequilíbrio entre oferta e demanda", explica Carlos César Calil, secretário de Água e Esgoto. "Mas procuramos sempre nos antecipar, fazendo os investimentos necessários para evitar a falta de água", acrescenta.
Os investimentos feitos no setor nos últimos anos priorizaram a captação e distribuição, com ampliação de reservatórios e aquisição de equipamentos mais modernos que dão suporte ao sistema. "O aumento do consumo de água é um bom indicador do desenvolvimento da cidade – e estamos atentos para evitar a falta do produto nas torneiras", afirma César Calil.
Diversos outros reservatórios da cidade estão em fase de ampliação em resposta às necessidades geradas pelo aumento do consumo em cada região, mas o desperdício ainda sobrecarrega o sistema, colocando em risco o fornecimento. "Água é um bem precioso e esgotável. É necessário usá-la de forma racional", lembra o secretário.
Marialva é um dos muitos municípios da região que têm o domínio da captação e distribuição da água, o que na prática significa que o serviço é municipal e, portanto, não pertence à Sanepar. A água que chega às torneiras dos moradores vem de duas grandes minas, cuja vazão diminui no verão em função da estiagem.
A água é captada de 23 poços semi-artesianos que abastecem 18 reservatórios espalhados por locais estratégicos da cidade com capacidade para 1,8 milhão de litros. Marialva tem 8,3 mil ligações de água e o município está localizado sobre o aqüífero Guarani, o maior manancial de água doce do mundo.
"Mas não devemos nos iludir com a grandiosidade dessa reserva, que assim como outros recursos naturais precisam ser explorados com responsabilidade para não se esgotarem", afirma o secretário de Água e Esgoto, que contabiliza resultados positivos com o trabalho de conscientização sobre o uso racional do precioso líquido.
Palestras, distribuição de folhetos explicativos e visita de estudantes às minas fazem parte do esforço da secretaria no sentido de conscientizar sobre o ciclo da água e de quanto o bem é indispensável para a manutenção da vida, razão pela qual precisa ser preservada. "Desperdiçá-la é um crime contra o futuro", resume Cezar Calil.
Assim como no verão, quando a vazão dos poços diminui e a economia de água se torna indispensável para evitar falta do produto, nesse período do ano, quando a ocorrência de chuvas é menos, é necessário racionalizar o uso. "Caso não chova nos próximos dias vamos intensificar campanha para informar as pessoas sobre a importância de evitar o desperdício", diz César Calil.
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