O Plano Diretor de Marialva está sendo revisto, tendo em vista o crescimento cada vez maior da cidade. A empresa contratada já está prestando consultoria aos técnicos da Prefeitura, que estão mapeando as necessidades de investimento do município para os próximos 10 anos. E os momentos de escutar a população são partes extremamente importantes deste processo.

Dentro dessa ideia, na noite desta quinta-feira, 4 de outubro, foi realizada a primeira Audiência Pública sobre o assunto, na Câmara Municipal, com a presença de cerca de 50 populares, além de autoridades do município, como o secretário de Planejamento e Desenvolvimento, Paulo Ungari, e os vereadores Jefferson Marcelo Garbúggio, Josiane Luiz da Silva, Luciano da Silva Dario (2° secretário do Legislativo municipal) e Marcio Marcelo Martins.

Outras três Audiências Públicas estão previstas até o final do processo, que estabelecerá as diretrizes de investimento da Gestão Municipal para os próximos 10 anos. É um trabalho conjunto entre os técnicos da Prefeitura e da empresa contratada, bem como a própria população, contando, ao final, com a deliberação e aprovação dos vereadores.

Debate

O evento iniciou com uma apresentação do engenheiro sanitarista Robson Ricardo Rezende, da empresa Líder Engenharia, contratada para prestar consultoria ao município durante a revisão do Plano Diretor. “Marialva tem uma grande vantagem, pois há uma adesão do público, e os técnicos da Prefeitura também já estão bem avançados nos estudos”, comentou, após sua palestra.

Na sequência, a plateia foi dividida em três grupos para debater as várias necessidades do município para cada campo da Administração Pública (saúde, educação, saneamento básico, infraestrutura etc). O levantamento dos três grupos ficará registrado como a vontade do povo, e fará parte dos estudos de viabilidade que serão feitos pelos técnicos da Prefeitura e da empresa.

O secretário de Planejamento, Paulo Ungari, se surpreendeu com a quantidade de pessoas presentes na audiência, especialmente vários profissionais da área de engenharia. “Nossa cidade está passando do porte pequeno para o médio, e isso gera várias demandas de serviços públicos, de mudança de comportamento, de um melhor convívio com nosso espaço”, explicou. “Estamos aqui para identificar não só os problemas, mas também – e principalmente – suas causas e soluções”, concluiu.